União

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domingo, 26 de junho de 2011

O que eu vejo de manhã
Raimundo Lima  11 / 05 / 2011

Nesse corre-corre da vida
As pessoas vivem sem tempo
Vão e voltam apressados
Uns com seus lamentos
Não contemplam mais nada
E perdem belos momentos

Não gosto de olhar a vida alheia
Mas pelo caminho vou observando
Que o povo vive apressado
E as vezes terminam se esbarrando
Nem sequer eles notam
Que os pássaros estão cantando

Logo cedo tem gente caminhando
É um forma de se exercitar
Tem gente esperando o ônibus
Tem gente indo trabalhar
Crianças e jovens indo para a escola
Outros que nem saem do lugar

Já tem “chapiados” na esquina
Gente saindo da Igreja
Gente comprando o pão
Gente naquela peleja
Gente que querem ser vistas
Outras, que ninguém os veja.

Funcionários já nas oficinas
Esperando o dono para abrir
Uns falando de futebol
Chegam mesmo a discutir
E eu passo pedalando
Faço de conta que nem ouvi

Vi um “véi” puxando um burro
Uma “véia” com coentro na mão
Alguns motoqueiros na esquina
Em busca do seu ganha pão
Logo cedo já vejo um “bebo”
 “Cambaliando” sem nenhum tostão

Logo cedo já tem gente “injuada”
Outras já estão a sorrir
Gente que estão voltando
Gente pensando em desistir
Vejo patrões de “cara feia”
Sem nenhum “sapo pra engolir”

É um vai e vem danado
E eu fico só a imaginar
Para que tanta correria
Se não sabem nem se vão chegar
Muitos querem muitas coisas
Porem já sabem, que nada irão levar.

Já escrevi em outros versos
Sobre a pressa e o que se deu
Muitos tem pressas de realizarem
Logo todos os sonhos seus
Mas não vejo ninguém apressado
Pra ir em busca das coisas de Deus
  
Por isso, viva um pouco mais a vida
Contemple o que Deus fez
Não queira por companhia o stresse
Não queira também a embriagues
Se você falhar buscando o bem
Não esmoreça, tente outra vez!

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